segunda-feira, 2 de maio de 2011

O JOGO DO ANJO

Início do século XX. Ainda Barcelona. Mais uma trama urdida com mestria por Carlos Ruiz Zafón. Uma história truncada de outras histórias cujas personagens parecem predestinadas a servirem de marionetas ao Mal, personificado num distinto editor que pretende que o protagonista lhe escreva/invente uma nova religião. Um homem que, ao recusar perder a alma, é condenado a uma quase imortalidade e a ver morrer, pela segunda vez, a mulher que ama. E, novamente, o Cemitério dos Livros Esquecidos, um lugar mágico para quem ama os livros!

Diz-se que em equipa que ganha não se mexe. E Zafón parece reger-se por esta máxima. É certo que pode haver quem considere monótono e pouco criativo manter o mesmo tipo de enredo. Por outro lado, quando nos apaixonamos por um livro, é reconfortante voltar aos mesmos espaços, aos mesmos temas, às mesmas personagens ... Esperemos pelo próximo!

                                                                                                                                            Simone

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