A história narra a vida extraordinária de Roger Casement, cônsul britânico no Congo belga e na Amazónia peruana, nos séculos XIX e XX. Acérrimo defensor dos direitos humanos, viveu uma vida cheia de aventuras, ousadias e sonhos. Com tenacidade, este nacionalista irlandês lutou pela libertação do seu país e foi, por isso, perseguido e condenado à morte. Difamado por causa da suposta traição por se ter aliado aos alemães e por causa da sua orientação sexual, só recentemente foi reconhecido como um herói.
Antes d' O Sonho do Celta, só tinha lido A Tia Júlia e o Escrevedor, Travessuras da Menina Má e Pantaleão e as Visitadoras. Roger Casement pode não parecer uma personagem tão extravagante como as das outras obras - talvez por Vargas Llosa ter pretendido manter um certo distanciamento dela para mostrar imparcialidade no tratamento da mesma -, mas é, sem dúvida, um exemplo perfeito de um homem diferente do comum, simples, sem ser banal, complexo, sem ser incompreensível, dotado de uma consciência humana, política, social e afectiva que o tornaram num ser raro.
Nenhum homem é completamente bom ... nenhum homem é completamente mau!
Gosto da Simone... :)
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